quarta-feira, 16 de abril de 2014

Avião

Meu amor é como um avião que estou pilotando. Durante o tempo ele só aumentou, subiu. Estou em um voo que não sei quanto tempo irá levar nem onde irei chegar, mas com a esperança de que no fim dessa viagem, encontre um lugar bonito e bom pra ficar. Mas agora a altitude está muito alta, eu estou pilotando e tô com medo. Meus ouvidos doem, com a sensação de que irão estourar. Em alguns momentos há turbulências, noutros parece que irá dar uma pane no avião e então, por defesa e segurança, penso em abrir o paraquedas e deixar o avião ali, sozinho. Mas alguma hora a cabine de controle apita e eu ouço uma voz dizer que as coisas vão ficar bem. E é isso que eu espero pra nós dois. Que eu não desista e queira abrir o paraquedas, que eu ouça a cabine de controle, que é meu coração. Que tudo dê certo e mesmo que a rota mude um pouco, que cheguemos a um lindo lugar.

sábado, 5 de abril de 2014

Humanidade

  Talvez eu seja muito sensível. Palavras me magoam, me fazem ficar sem palavras, sem saber o que fazer. Por que as pessoas têm que ser ignorantes conosco? Qual a coisa boa que elas enxergam em tanto sentimento ruim que nos fazem sentir?
  Um bom dia, um sorriso, uma gentileza, o que custa? São coisas que nos fazem bem, então porquê não compartilhar com outras pessoas também?
Tantas pessoas invisíveis nessa sociedade, tanta gente que a gente finge que não vê.
É tanta hipocrisia, tanta falsidade, tanta briga, tanta desunião.
É tanto tanto e apesar disso não vivemos com a intensidade necessária. Eu não sou tão sensível assim, eu apenas sou humana. É isso que falta nas pessoas: humanidade, coração.