quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Gladiadora de sentimentos

  E naquela tarde de domingo, percebi que estava só. Sentei no chão, encostei minha cabeça na cama e chorei. A mulher tão forte e sorridente desapareceu, e chorei feito uma garotinha indefesa com medo do escuro.
  Percebi que apesar de estar acompanhada, estava só. Ninguém entenderia minha dor, minhas lágrimas e meus sentimentos tão confusos."Está dando tudo errado", pensava. Estava indignada por não saber as soluções pra tantos problemas. Eu, uma garota-mulher tão 'sabe tudo' como me diziam, não sabia nada. Estava fraca e ferida como um soldado que leva um tiro e tenta ao máximo ir para um abrigo para se proteger do seu fim. Mas eu estava tentando me proteger de mim mesma, dos meus próprios sentimentos. Na guerra que eu estava batalhando, eu era minha própria adversária. A arena de guerra era minha mente. E como um espelho, estava me vendo desmoronar, destruída pelos meus pensamentos e sentimentos. E num último fôlego de vida, deixei cair ao chão, uma lágrima. A última, prometi.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Ah, Senhor!

Me perdoe Senhor
Sou falha e pecadora
Me arrependo por ter pecado
Prometo me esforçar mais

Lhe busco, mas parece que tu me ignoras!
Ouça as minhas dores
E meu pedido de perdão
É o que te peço Senhor

Estou presa em meu próprio coração...
Fique comigo
Esteja ao meu lado
Me socorra, meu Mestre

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Estou te perdendo

  Eu me vi te perdendo aos poucos. Tudo começou naquela noite de sábado. Você não fazia questão de sair comigo, mas mesmo assim saímos para passear. Vimos um filme e depois sentamos em umas cadeiras pra conversar. Você, abaixou a cabeça com sono, e ficou assim por um longo tempo. Imaginei que estava te entediando. Você não tinha nada pra conversar comigo, mal olhava pra mim. Meus olhos se encheram de lágrimas involuntariamente e escorreram como se eu não pudesse controlá - las. Não queria que você visse elas, por isso limpei meu rosto o mais rápido que pude. Você me perguntou o porquê do choro, e eu não te respondi. Tentei fingir não saber o que já sabia. Te beijei, e tentei conter os meus soluços. Depois, o beijo com gosto de despedida eterna. Sabia que você estava indo embora, me deixando, me largando aos poucos. Te ver ir assim é muito doloroso. É como se tentasse me convencer com mentiras criadas por mim e para mim, mas essa foi a única forma que achei para me confortar.
 Tomara que assim doa menos, desapegue mais fácil, é o que desejo todas as noites.